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Violência Obstétrica: o que é e como evitar

Publicado por Doula Brasil em

A violência obstétrica refere-se aos abusos sofridos por mulheres durante a gestação, o parto, o nascimento ou o pós-parto.

Violência Obstétrica: o que é e como evitar

A violência obstétrica refere-se aos abusos sofridos por mulheres durante a gestação, o parto, o nascimento ou o pós-parto.

violência obstétrica é um tema crucial que merece atenção e conscientização. Neste post, vamos explorar o que é a violência obstétrica, como identificá-la e como podemos contribuir para evitá-la.

A violência obstétrica refere-se aos abusos sofridos por mulheres durante a gestação, o parto, o nascimento ou o pós-parto. Esses maus-tratos podem incluir violência física ou psicológica, tornando a experiência do parto um momento traumático tanto para a mulher quanto para o bebê.

Não se trata apenas do comportamento individual de profissionais de saúde, mas também de falhas estruturais em clínicas, hospitais e no sistema de saúde como um todo. É essencial compreender que a violência obstétrica pode ocorrer em qualquer fase desse processo

Como identificar a violência obstétrica?

A violência obstétrica não é apenas a violência física, ela pode acontecer também de outras formas e muitas vezes pode ser difícil de identificá-la. Vejamos algumas das formas que ela pode acontecer:

  • Intimidação ou agressão verbal: por meio de comentários depreciativos, de cunho machista ou preconceituoso na intenção de diminuir a mulher e fazer ela se sentir insegura, para que assim não interfira nas condutas da equipe, não os incomode e obedeça ordens, mesmo que totalmente invasivas e prejudiciais.
  • Procedimentos desnecessários ou não autorizados: Isso também se enquadra na violência obstétrica. A mulher deve ser informada sobre todos os procedimentos. 
  • Discriminação: Por idade, raça, classe social ou condições médicas.
  • Más condições do sistema de saúde: Como falta de recursos.
  • Recusa de tratamentos: Tanto para a gestante quanto para o bebê.
Como denunciar?

Denuncia! Só assim podemos diminuir os casos de violência obstétrica. Existem alguns passos que podem ser tomados:

  • Reunir toda documentação possível, principalmente prontuário da mãe e do bebê. É direito do paciente ter acesso a esse documento.
  • Gravações e filmagens do momento do parto.
  • Ligar para 180 e denuncia: a violência obstétrica é crime contra a mulher.
  • Escrever um relato detalhado e, junto com os documentos, envie à Ouvidoria do Hospital, à Ouvidoria do SUS, à Secretaria Municipal de Saúde da sua cidade e ao Ministério da Saúde

É possível entrar com uma representação administrativa junto ao CRM contra o médico e equipe, denunciar o hospital junto ao Ministério Público. Contar com a ajuda de um advogado ou defensor público contribui para garantir seus direitos.

      Como se prevenir e evitar

      Um dos primeiros passos para evitar a violência obstétrica é fazer um plano de parto, dizendo claramente quais são os seus desejos, o que você quer ou não durante o seu trabalho de parto, entre outros detalhes. Apresentar isso na maternidade ou para a equipe que você contratou já mostra que a gestante e seu companheiro são pessoas informadas!

      Entender quais são nossos direitos: informar-se ao máximo. E exigir a presença do acompanhante, ele está ali para a proteção da mulher! Negar entrada do acompanhante no parto é crime federal desde 2005 através da lei 11.108.

      A educação perinatal desempenha um papel fundamental na prevenção da violência obstétrica. Vamos explorar como ela contribui para proteger as mulheres durante o processo de gestação, parto e pós-parto:

      • Empoderamento e Informação: A educação perinatal capacita as mulheres com conhecimento sobre seus direitos, opções de cuidados e procedimentos obstétricos. Quando as mulheres estão bem informadas, tornam-se mais assertivas e capazes de tomar decisões informadas.

      • Comunicação Efetiva: A educação perinatal ensina habilidades de comunicação. Isso permite que as mulheres expressem suas preferências, preocupações e necessidades aos profissionais de saúde. Uma comunicação clara ajuda a evitar mal-entendidos e possíveis abusos.

      • Preparação para o Parto: A educação perinatal abrange técnicas de respiração, relaxamento e posições de alívio da dor durante o trabalho de parto. Quando as mulheres estão preparadas, sentem-se mais confiantes e menos vulneráveis a intervenções desnecessárias.

      • Conhecimento sobre Intervenções Obstétricas: A educação perinatal explica os diferentes procedimentos médicos e suas indicações. Isso ajuda as mulheres a entender quando uma intervenção é necessária e quando pode ser evitada.

      • Advocacia e Rede de Apoio: A educação perinatal incentiva as mulheres a terem um acompanhante de sua escolha durante o parto. Esse apoio emocional e prático ajuda a proteger contra abusos e violações.

      A educação perinatal capacita as mulheres, promove a comunicação efetiva e fornece ferramentas para tomar decisões informadas. Juntos, podemos trabalhar para conscientizar, prevenir e combater a violência obstétrica, garantindo que todas as mulheres tenham uma experiência de parto respeitosa e segura.

      Fontes: bing.com | g1.globo.com | jusbrasil.com

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