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Confira o Relato do parto humanizado de Shari

Publicado por Doula Brasil em

Relato de parto Jeane

Relato de parto

relato de parto

“Mais uma contração. Aguenta as pontas aí’. Olhei para Nathalia, minha doula, e perguntei “vale a pena mesmo?” Ela olhou pra mim, confiante, e disse “Vale sim!!!  Depois de passar por isso você vai sentir que é capaz de tudo!”.

Eu sempre sonhei com um parto normal. Mesmo tendo consciência de que seria algo que eu não tinha dimensão, e que eu não devia romantizá-lo, para não ficar arrasada caso não fosse possível, ainda era um dos maiores desejos da minha vida. O sonho chegou e… Ah, aquelas contrações…! Quando vinha a dor eu só conseguia pensar “eu entendo por que as mulheres escolhem cesárea!”. Como dói!!! Mas eu estava ali, passando por aquele processo que eu tanto quis, tanto lutei, deixando a família quase louca, e sendo vista como doida pelos médicos, esperando meu trabalho de parto mesmo após as 41 semanas. Era uma sexta 41s+2d, já vinha sentindo pródomos, contrações de treinamento, mas nada do negócio engrenar. Fui ao PS da maternidade para monitorar o bebê, e mesmo com tudo perfeito, a indicação de todos os médicos era que eu me internasse para induzir o trabalho de parto; um deles inclusive me avisou que se eu chegasse ali com 42 semanas, eu sequer teria a possibilidade de indução, pois o protocolo era cesárea. Fui para casa com o coração apertadinho… me senti numa corrida contra o tempo. Desabafei com minha doula e ela me ouviu e me acalmou, disse para eu descansar. Me deitei e pedi a Deus que Ele fizesse meu bebê nascer. Enquanto orava e tentava me acalmar, a bolsa estourou!!! Que susto, mas que alegria! Obrigada, Senhor! As contrações engrenaram, fomos monitorando e passando tudo pra Nathalia, e depois de algumas horas ela chegou. É tão bom ter perto alguém que entende e sabe o que está acontecendo… Apesar das dores, foi reconfortante sua chegada. Com umas 8h após a bolsa ter rompido, acompanhada também pela enfermeira em casa, fomos para o hospital com dilatação total. Esse processo de sair de casa e ir para outro ambiente deu uma atrasada no trabalho de parto, e quando cheguei lá meu bebê ainda demorou quase 1h30 para nascer. As contrações ficaram menos duradouras e comecei a perceber que a equipe médica estava ficando preocupada, mas com muita força, deu certo! Em todo o tempo meu marido e minha doula ali do lado. Meu esposo só conseguia focar em mim, Nathalia conseguia fazer a intermediação com a equipe do hospital: eu estava com frio, cuidaram para melhorar a temperatura; quando me ofereciam ou sugeriam algo, eu olhava para ela em busca da sua opinião; depois que Pedro nasceu, queriam deixá-lo no bercinho aquecido, Nathalia insistiu com a técnica para que ele viesse para o meu colo, e nos ajudou na primeira mamada. Graças a Deus, apesar de lacerações, estávamos todos bem. E, ela estava certa.. quando finalmente Pedro saiu e eu o tive ali nos meus braços, já com as dores parecendo tão distantes, pude ver que tudo valeu a pena”.

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